Oi pessoal! Quem aí tem bebê (6 meses a 3 anos) não pode perder o Achadouros – Teatro para Bebês, que estreia na Caixa Cultural em curtíssima temporada. Não perca! É grátis!
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Sucesso absoluto junto ao público infantil, o espetáculo Achadouros – Teatro para bebês, concebido especialmente para crianças de 6 meses a 3 anos de idade, faz curta temporada na CAIXA Cultural Rio de Janeiro. Serão oito apresentações em duas sessões diárias.
Sob a direção de José Regino, o espetáculo traz para a cena as atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria, que convidam o público a se aventurar com elas em seu “quintal imaginário”. Num pequeno cercado de madeira, envoltas em mais de 4 mil sacolas plásticas que compõem o cenário, as atrizes conduzem os espectadores a uma arqueologia das memórias da infância e apresentam a cada um a possibilidade de escrever sua própria história. Por meio de encenação poético-teatral e da exploração da linguagem não verbal, a peça propõe uma reflexão sobre a chegada do ser humano ao mundo e sobre sua capacidade transformadora e criativa.
Livremente inspirado no livro Memórias inventadas – para crianças, do renomado poeta Manoel de Barros, Achadouros – Teatro para bebês é resultado de um trabalho autoral desenvolvido em Brasília, em agosto de 2015, num processo de criação colaborativa entre Regino, Caísa e Nara. Em cena, as descobertas acontecem dentro de um universo que é a própria metáfora da vida, com o nascimento, encontros e frustrações. Ao mesmo tempo, a dramaturgia traz à tona o mundo invisível e mágico, que extrapola a consciência cotidiana e ingressa no campo das sensações e emoções comuns à humanidade.
Durante o processo de criação, os idealizadores estudaram e mergulharam no universo infantil em visitas a uma creche. O resultado desse aprendizado foi essencial para a montagem. “A primeira infância é um lugar onde o jogo poético surge de brincadeira. Nela, encontramos fecundo material para o ‘fazer artístico’, pois, nessa fase, o espanto com as coisas ‘óbvias’ da vida é evidente. As crianças estão em ‘estado de poesia’, a linguagem e o corpo estão ainda brincando na sua formação”, afirma José Regino. O diretor traz, em sua bagagem, a experiência de outros projetos teatrais para crianças da primeira infância e bebês, como Panapanã e Alma de Peixe.
Em 2016, Achadouros – Teatro para bebês fez duas curtas temporadas no Rio e em Belo Horizonte, com ingressos esgotados em todas as sessões. Desde a sua estreia em Brasília, em agosto de 2015, a peça integrou a programação do II Festival Primeiro Olhar – Festival Internacional de Teatro para a Primeira Infância do DF (mostra associada ao Festival Cena Contemporânea 2015), participou da Primavera do Teatro – Mostra para Infância e Juventude, em Brasília (DF) e do 5º Engatinhando Londrina (PR). Em dezembro do mesmo ano, foi contemplado com o Prêmio SESC do Teatro Candango como Melhor Espetáculo Infantil, além de ter sido encenado em teatros e creches em diversas localidades do Distrito Federal e outros estados, como São Paulo, Paraná e Goiás.
Em Achadouros, a dramaturgia é evocativa e provocativa. Os elementos cênicos utilizados possibilitam uma recepção aberta, em que os signos evocam a diversidade das experiências cotidianas de bebês, crianças e adultos. As personagens/figuras permitem a comunicação com o público a partir dos gestos e de músicas originais executadas à capela, fazendo com que cada um compreenda a narrativa a partir de suas próprias referências e de sua criatividade. Enquanto isso, a encenação em várias camadas incita o espectador a elaborar uma fábula única, afastando-o da condição de um mero receptor de informações e auxiliando-o a se tornar um co-criador da obra.
Na peça, as atrizes trabalham o conceito de “ressignificação” dos objetos cotidianos, transformando as inúmeras sacolas de plástico branco que compõem o cenário em galinhas, cachorros, peixes, caramujos e até borboletas. Estes podem ganhar vida como tais figuras ou assumir o papel de água do mar, do rio ou do lago. “Em nosso trabalho, a ressignificação das sacolas plásticas é uma reflexão sobre a necessidade de reavaliação de uma cultura pautada no consumismo descartável. Seu uso massivo no cenário remete ao exagero e à banalização na relação com os materiais industrializados”, afirmam Caísa Tibúrcio e Nara Faria.
Mais informações:
Entrada Gratuita (Ingressos distribuídos na bilheteria uma hora antes do início)
Dias 17, 18, 24 e 25 de junho de 2017
Sábados e domingos às 11h e 16h
Horários: às 11h e às 16h
Duração: 30 minutos
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Lotação: 84 lugares (mais 2 lugares para cadeirantes)
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
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